02 maio 2012

Posso lhe falar, na maior humildade


Não me faço de santo, tampouco santo sou
Faço de bobo no brilho do amor e da paz
Não me entrego mais por um centavo
Entrego-me por flores e abraços
Nos quais eu abraço a felicidade plena de amar

Meu sonho de cantar foi realizado por um olhar
Minhas noites de luar foram postas em seu lugar
O brilho das estrelas só me faz pensar
Que em meio a toda essa lama eu ainda vou te amar

Bom dia, boa noite
Eu disse em boa companhia e ela me ignorou
Bom dia, boa noite
Faz parte de uma oração que eu faço pelo amor
Bom dia pelo respeito e boa noite pelo fim da dor

Quantos foram os passos que eu dei ate chegar aqui
Quantos enganados eu pisei até descobrir
O valor da minha vida não esta mais em tecidos
Em chamas deliciosas ou em bons chutes no asfalto

Quem dera fosse eu o dono de toda essa realidade
Eu mudaria de cabo a rabo os pontos e virgulas
De um poema que nem mais faz sentido
De um texto sem nexo e sem juízo que eu canto
Puramente pela liberdade de todos os meus irmãos

Onde foi parar o violão da serenata e os espinhos do buque
Porque amor eu já não sei
Onde foi se esconder.

Márcio Mattos

2 comentários:

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