Ora eterno e
atemporal o nosso vigor foi tomado por indecisão
Porem os
pilares que o mesmo sustentava se mantem em alerta
Flechas
banhadas de veneno cortando minha face
E minha face
banhada de ódio esculpindo a tua dor
Fazemos um
belo par de titãs numa luta imortal
Qual cessará
com a queda de ambos os lados.
Sofrimento
eterno
Qual de nos
vai abaixar o punhal pelo bem coletivo
O imaginário
toma conta de cada segundo das batidas
De cada lado
há, sim, ódio e amor em pleno equilíbrio
O branco no
preto e o preto no branco
Está tudo
sobre a mesa. Está tudo – mal – resolvido.
Quantas
milhas já foram enquanto, ainda, adormecidos
Fingimos um
bem comum um pelo outro nessa guerra
Portas
bélicas fecharam-se dentro de nosso íntimo
Acreditamos
não estarmos armados tão potencialmente
De dentro
vem uma peste se alimentando pelo chão
Peçonhento e
asqueroso vem dominando o estado
Chegando à
boca, aos olhos e a mente ela vem
Passara há tempo o coração deixando sofrimento eterno
Levara de
nós a compaixão enquanto numa oração
Dispara o
meu coração em pedido lamurioso
Sonhando com
as chamas da piedade e da verdade
Talvez, do
futuro.
Flechas
banhadas de veneno cortando minha face
E minha face
banhada de ódio esculpindo a tua dor
Sofrimento
eterno, imaginário e o pior dos sentimentos
Márcio Mattos
Nossa muito bom!! E dessa vez eu li viu :)
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