21 junho 2010

Make sex with me. Make sex with love

Já não podia ver nada além de sua silhueta que cobria meu corpo da luz e me cegava a visão do mundo. A essa altura meu corpo ja não era guiado por mim e sim pelo personagem pornográfico de meu desejo.

Beijava seu peito enquanto acariciava sua barriga e notava que seus olhos se enchiam de prazer, loucura e vontade. Apoiei-me com os braços na cama e envie-lhe o recado com olhar para que se deitasse. Coloquei-me inteiramente nu junto a seu corpo e pus-me a beijar-lhe o pescoço. A cada beijo mudava a direção seguindo sempre o mesmo caminho, o qual não é extremamente necessário citar. Passei meu braço por baixo de sua perna esquerda e levantei-a na altura de meu ombro onde a deixei apoiada, massageei seu umbigo com meus lábios e fui em direção a...

Quando terminei minha “massagem” puxei seu corpo para junto ao meu. Estávamos então sentados de fronte um ao outro contemplando as silhuetas que se perdiam na luz da vela que tremia com nossa respiração ofegada. Deixei que tocasse meu corpo e o beijasse enquanto eu me deliciava com o prazer e perdia meus dedos em seus fios de cabelo. Senti suas mãos em minhas costas. Seus olhos estavam fixos nos meus e suplicavam ter-me por inteiro. Minhas mãos então lhe conduziram e penetrar-me a alma e fazer parte de meu corpo. Deixei que suas mãos conduzissem meu corpo ate a superfície de lençóis. Seu corpo pesou sobre o meu, sua pele queimava e eu sentia um calor aconchegante por mim jamais conhecido.

Ele parou por um momento em que suas mãos me apertaram forte foi então que senti toda sua força tomando conta de meu corpo numa brutalidade excitante. Senti que voava, fui arremessado no ar e pensei que iria encontrar o chão, porem fui puxado de volta. Senti seu corpo tocar o meu, senti sua pele em mim, suas mãos correndo em meu quadril. Fui arremessado no vácuo e puxado novamente por varias vezes. Este movimento alucinante teve então seu fim. As duas mãos abertas correram escorregando do meu quadril ao meu peito. Ele me abraçou forte e ofegante acariciando minha orelha com seus lábios em chamas. Não consegui sentir vergonha do ato banal tanto quanto não consegui morder meus lábios para não emitir som. O prazer que tomava conta de meu corpo era tanto que as gotas correram meu rosto. As mesmas que molhavam as minhas mãos que estavam em suas costas. Dei-lhe um beijo, ele me sorriu docemente com um pouco de maldade sexual no canto dos lábios e continuou sua dança com meu corpo.

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As estrelas ainda brilhavam no céu azul claro daquela manha seguinte. Nos meus olhos se encontrava uma paz de um coração que foi, em fim, libertado do sofrimento. Observava tranquilamente o horizonte que conversava comigo em silencio enquanto nos fumávamos um cigarro.

Ele chegou varrendo a solidão na varanda e sentou-se ao meu lado calado e sorrindo docemente com o olhar fixo nos meus olhos botou-se a falar.

_ Este céu é realmente lindo. É brega dizer, mas. É lindo. Você não acha?

_ É Braga, mas sim, eu acho _ Sorri calmo e timidamente.

_ Então, consegui fazer você sentir, uma coisa especial?

Simplesmente olhei em seus olhos por segundos de silencio, ele assentiu com um sorrido – aquele sorriso doce que ele tem – e eu o beijei. Passamos o resto da manha nos olhando e conversando em silencio.

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Esta foi a promessa que meu coração recebeu, e foi esta a promessa que nunca se cumpriu.

08 junho 2010

Trocaria seu coração por um fígado ?

Nunca, eu passaria a ser igual o resto das pessoas e não ligaria mais pros sentimentos de ninguém. Seria só mais um falso e disimulado que só vê seu proprio nariz.. Nunca mesmo.

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