Hoje estava pensando um pouco sobre a imagem que passamos para as pessoas ao nosso redor com assimilação ao que somos. Que ninguém sabe ao certo responder. Estive pensando em diversas características e coisas tais como; maturidade, vergonha, medo, força, coragem, abstinência, conhecimento, atos, forma de amar, promessas, mentiras, falsidade, verdade e etc.
Claro que eu estive pensando nessas coisas com uma base no que eu vivo o que eu escuto, o que as pessoas me induzem a fazer. Conselhos que ouço e reflito e as conclusões que as pessoas tiram ao meu respeito que na maioria das vezes é a mesma “_ Submete-se demais.” Começo então a me perguntar como é possível uma pessoa tira conclusões das pessoas com tal certeza. É o que realmente mostramos ser? Ou apenas um chute certeiro ou até o boato que corre de boca em boca em total concordância.
O que me deixa aflito, realmente é o fato de que há algumas semanas eu estou notavelmente depressivo. Muitas pessoas, até quem não conhece o lado mais pessoal de minha pessoa, têm notado o quanto eu estou cabisbaixo e com um semblante ruim. Quem tem o prazer, ou desprazer, de me conhecer de verdade e saber o que esta se passando pela minha cabeça, ou pelo menos deduzir, me dá o mesmo conselho que me deixa totalmente irritado é o seguinte: “Você esta jovem, tem muito que viver ainda. De onde pode tirar um, pode tirar vários. Não é único. Às vezes você vai sofrer, às vezes vai sorrir. Talvez faça alguém sofrer. Mas esta cedo, você ainda não conhece nada. Isto é somente o inicio”
Sinto me irritado – bastante – pelo fato e fardo de não poder discordar. Eu realmente estou jovem. Tenho uma vida pela frente. Mas o problema mesmo é o fato de eu querer viver as coisas no agora. Afinal elas estão acontecendo agora, como você leitor que esta acompanhando este texto e gerando uma opinião junto ao seu raciocínio, ou não. Não quero saber – sim estou sendo teimoso – se amanha pode acontecer algo melhor, eu quero saber é sobre o agora. Quero agora. Já ouviu “pra que deixar para amanha o que você pode fazer hoje.”, lembro que uma vez criei um raciocínio contrario a isso que no caso era “Por que hoje estou fazendo o que não pude fazer ontem.” Que seja, mas é realmente isto que estou falando. Eu quero fazer tudo hoje, pois quem me garante que amanha estarei aqui pra terminar o que comecei sim certas coisas levam tempo, mas não é o caso.
Claro, que como sempre eu estou falando de amor, sempre e sempre falarei dos meus fracassos amorosos. É onde eu estou relutantemente tentando chegar com este texto. Ah, o amor. Coisa linda e desastrosa. Não sei de onde vem esse sentimento estranho que meche com a barriga, o peito a respiração a cabeça, o costume, a boca, o sexo, a raiva, a saudade, a piedade, a carência e outros desastres. O porquê desde assunto em especial é simples. O modo que as pessoas o tratam. Tem gente – como eu – que acredita no amor verdadeiro e não é capaz de trair, mentir, fingir ou resumindo, dar uma rasteira na pessoa/coisa amada. Têm aqueles que simplesmente não crêem no amor, de nenhuma forma. O que eu acho o fundo do poço, mas é minha opinião que não de nada vale. Tem gente que vê o amor como um algo a mais na vida, e tem alguns que nem o notam na vida. Vivem vendo o mesmo somente em telenovelas, romances, filmes e etc.
Mas com certeza – somente em minha opinião – o pior de todos é aquele que tenta acertar no amor colocando regras, padrões, horários, determinações de como o amor pode ser correto. E se não for daquela maneira esta errado. Em minha opinião quanto a isso acho que o amor, ou sendo direto, um relacionamento deve ser baseado no natural “deixe acontecer” porem, precisa sim de intervenções das partes. Que graça tem se você esperar sempre o outro lado fazer coisas legais, você vai ser uma figura morta num relacionamento. Você tem que estar lá, tem que mandar bilhetinhos, tem que tocar a “nossa musica” de vez em quando. A final, o destino não faz entrega em domicilio. As coisas não vão acontecer se você ficar sentando na varanda de casa esperando.
É preciso agir um pouco entende? Fazer uma tarde de quarta-feira se o dia mais especial da vida da pessoa amada, ou aquele encontro casual e sem querer fazer ele (a) pensar em você pelo resto da noite. Às vezes – e na maioria dos casos – se você tenta fazer algo ser perfeito acaba arruinando, como se você apertar uma massa de pão na mão, ela sairá por entre seus dedos. Perde o controle.
Vale então refletir bastante com o que é deixar rolar naturalmente. Será que é natural você ficar parado tentando controlar, ou ligar na hora que der vontade. Pensar que se ligar vai ficar grude ou ligar e mata a saudade. Se você mata a saudade, ela esta morta não é? A vontade vai se amenizar. Mas se não, você fica a cada minuto mais louco, então se lembre novamente da massa de pão que perde o controle dentro de sua mão.
Volto agora ao inicio do texto “sobre a imagem que passamos para as pessoas ao nosso redor com assimilação ao que somos.” Como poderíamos ter algo em especial com alguém que tira as conclusões precipitadas e erradas a nosso respeito. Seria possível concertar e conservar alguma coisa em especial com este alguém? Quando isso acontece, sua cabeça gira estranhamente, como se alguém lhe houvesse tirado algo importante. Um quebra cabeça faz suas manhas, tardes e noites um completo martírio. Os sonhos são mais bestas que o possível, você nunca imagina, por exemplo, que as coisas podem dar errado e se joga de cabeça num mar acido. Seus pesadelos são somente olhares incertos da pessoa amada. Ou coisa.
Não sei se consegui desenvolver um raciocino lógico “como disse no titulo” porem, espero ter passado uma mensagem legal. Caro leitor. Muito obrigado e até uma próxima transferência de minha mente iludida, da cabeça ao papel.
matt castan