16 janeiro 2013

Chamada Para Revolução do Segundo Milênio (Ano treze)


O chamamento, por mim tão esperado, porém desconhecido
Deu-se inicio no ano treze do segundo milênio.
Sei que não devo julga-los piores, meu irmãos.
Sei que devo manter em equilíbrio as leis de supremacia.

É dado o momento em que o braço direito é erguido
Portando, não falhe em pensamento de que o esquerdo não o segue em prumo
Sua visão e tão pouco aguçada que vê somente de fronte o totem.
Contudo, digo-lhes que a vista de cima revela, nas balsas
Um desenrolar de raros efeitos que são repetidos num circulo vicioso

Há neles em plena harmonia e troca sentimentos impuros.
Tais como sua ganancia e vaidade. Seu orgulho e maldade
Em suma, todo o embaraçado de sua ingenuidade

Vejo me confuso, todavia atento ao momento que se inicia
Como, de pé sozinho num mar de branco absoluto e tocando
um chão inteiramente lapidado com perfeição em marfim.
Jurando aos IN BRAN que cumprirei sim, senhores, minha tarefa
Jurando a igualdade e o respeito. Jurando tópicos de um longo trato de justiça

Numa variável de tempo que dentro de mim, eu digo a mim para não vacilar.
Eu proclamo para mim que devo ser humilde e nesse momento eu já não sei
Mesmo sabendo muito, qual vai ser o fim. Não o meu, mas o nosso.

Márcio Mattos