06 agosto 2013

Imaginário e o pior dos sentimentos

Ora eterno e atemporal o nosso vigor foi tomado por indecisão
Porem os pilares que o mesmo sustentava se mantem em alerta
Flechas banhadas de veneno cortando minha face
E minha face banhada de ódio esculpindo a tua dor

Fazemos um belo par de titãs numa luta imortal
Qual cessará com a queda de ambos os lados.
Sofrimento eterno
Qual de nos vai abaixar o punhal pelo bem coletivo

O imaginário toma conta de cada segundo das batidas
De cada lado há, sim, ódio e amor em pleno equilíbrio
O branco no preto e o preto no branco
Está tudo sobre a mesa. Está tudo – mal – resolvido.

Quantas milhas já foram enquanto, ainda, adormecidos
Fingimos um bem comum um pelo outro nessa guerra
Portas bélicas fecharam-se dentro de nosso íntimo
Acreditamos não estarmos armados tão potencialmente

De dentro vem uma peste se alimentando pelo chão
Peçonhento e asqueroso vem dominando o estado
Chegando à boca, aos olhos e a mente ela vem
Passara há tempo o coração deixando sofrimento eterno

Levara de nós a compaixão enquanto numa oração
Dispara o meu coração em pedido lamurioso
Sonhando com as chamas da piedade e da verdade
Talvez, do futuro.

Flechas banhadas de veneno cortando minha face
E minha face banhada de ódio esculpindo a tua dor

Sofrimento eterno, imaginário e o pior dos sentimentos

Márcio Mattos

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