23 abril 2014

Encontro

No início era somente eu e meu sentimento exagerado
Talvez na beleza que seu corpo transbordava em luzes
Onde na minha ingenuidade eu enxergava a beleza
Aquela não tão beleza, pura beleza qual eu desconhecia

Você me contava, enrolando os  cachos do meu cabelo
Coisas do amor com toda a veracidade de quem o conhece
E eu, tolo, desacreditava de suas tão belas palavras de liberdade
Aquelas que para mim não eram reais em fato

Depois de tanto mentir egoicamente sobre meu amor inflado
Conhecendo novas ramificações de possibilidades do corpo
Principalmente da minha alma que vai se espalhando pelo ar
Entendi em fim, e com vergonha e arrependimento, digo

Eu sei, hoje, que o amor não esta em tua pele, em tua boca
Sei agora que o amor está dentro de meu corpo fluindo diretamente
Ao seu corpo numa recíproca magnética de desejo pelo bem maior

A minha, a tua e por fim,  nossa felicidade

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