No início
era somente eu e meu sentimento exagerado
Talvez na
beleza que seu corpo transbordava em luzes
Onde na
minha ingenuidade eu enxergava a beleza
Aquela não
tão beleza, pura beleza qual eu desconhecia
Você me
contava, enrolando os cachos do meu
cabelo
Coisas do
amor com toda a veracidade de quem o conhece
E eu, tolo,
desacreditava de suas tão belas palavras de liberdade
Aquelas que
para mim não eram reais em fato
Depois de
tanto mentir egoicamente sobre meu amor inflado
Conhecendo
novas ramificações de possibilidades do corpo
Principalmente
da minha alma que vai se espalhando pelo ar
Entendi em
fim, e com vergonha e arrependimento, digo
Eu sei,
hoje, que o amor não esta em tua pele, em tua boca
Sei agora
que o amor está dentro de meu corpo fluindo diretamente
Ao seu corpo
numa recíproca magnética de desejo pelo bem maior
A minha, a
tua e por fim, nossa felicidade
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